sexta-feira, 30 de março de 2012

Preparando a Páscoa

(imagem de shutterstock)


Para a "mulherada": na Páscoa... batom afro... disíaco!!!

A Avon lançou um batom que promete ter fragrância afrodisíaca.

Se é realmente afrodisíaca, não posso comprovar, já que o batom promete atrair a "homaiada".

Mas vale se você comprar a idéia e dizer para ele que comprou um batom PARA ELE, antes de explicar que é afrodisíaco.

E se você estiver "lisa", vale dizer que qualquer batom é afrodisíaco e pedir a ele pra passar em você!

Claro, como eu falei em Páscoa, você pode unir à surpresa, uma cestinha com produtos Batom (da Garoto) e dar a ele um batom da Garoto, um ovo de Páscoa Batom, etc!


Boa sorte!  ;)

(imagem de strawberrybllunt.com )

segunda-feira, 26 de março de 2012

Luvinhas de gatinhas

Veja a foto abaixo. É uma luva de dedos cortados ou melhor, como diz no site, "mitene":



Os cavalheiros podiam comprar junto com uma lingerie da mesma cor para as amadas e, de quebra, além de se mostrarem sabedores do significado de "mitene", poderiam fazer um trocatilho com "mitene", "me tienes", "me tens"...

Podem ser luvinhas de gatinhas ou coelhinhas (da Páscoa!)

P.S. A Páscoa deste ano é dia 08 de abril.

quinta-feira, 22 de março de 2012

terça-feira, 20 de março de 2012

Outono e saudade

"Saboreiem"!

Disponível em:

domingo, 18 de março de 2012

Primeiro pedaço do bolo

Prosseguindo na linha da Imaginarium (para aproveitar o frete grátis)...

Sua (seu) namorada(o) é única(o) merece o primeiro pedaço do seu bolo de aniversário?

Veja esta fronha da Imaginarium ("e a primeira fatia vai para"...):
(produto disponível em: http://loja.imaginarium.com.br/loja/produto-bk149-0-0-0-fronha-primeiro-pedaco.aspx )

sexta-feira, 16 de março de 2012

Páscoa diet


Sua (seu) namorada(o) é única(o) como a última bolacha do pacote?

Ela vai passar a Páscoa de dieta?

Veja essa almofada da Imaginarium:
 

P.S. Corra que o site da Imaginarium está com frete grátis!



quinta-feira, 8 de março de 2012

FELIZ DIA DA MULHER!

Propaganda de Clight, sobre o "código x", disponível no youtube, no link:

http://www.youtube.com/watch?v=785KKhJ1XEM

segunda-feira, 5 de março de 2012

Beleza especial

Confira:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/03/beleza-e-deficiencia-nao-sao-opostos-diz-criadora-de-agencia-de-modelos.html

Beleza e deficiência não são opostos, diz criadora de agência de modelos

Kica de Castro trabalha com 80 modelos com deficiência em todo o país.
Demanda cresce, mas preconceito ainda predomina, afirma ela.

Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo
21 comentários
Kica de Castro em seu estúdio (Foto: Giovana Sanchez/G1) 
Kica de Castro em seu estúdio
(Foto: Giovana Sanchez/G1)
 
"Aqui, ninguém usa Photoshop", alerta a fotógrafa Kica de Castro para quem entra em seu estúdio, no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. "E sou muito grata à tecnologia HD, que mostrou que todos têm defeitos, ajudou a reassaltar a imperfeição". Kica tem 35 anos e há 12 anos trabalha com fotografia para deficientes. Primeiro, num centro de reabilitação, fazendo fotos de prontuários e fichas médicas. "Era tudo muito frio e eles ficavam inibidos de ter que ficar sem roupa e ser fotografados com uma plaquinha, como numa prisão."

[O G1 publica, nesta quinta e sexta (1º e 2), a série 'Transformadores', que conta histórias de gente que mudou a própria vida para melhorar a realidade de outras pessoas. Conheça todos os protagonistas da série.]

Foi então que ela resolveu dar mais vida para a sala de fotos. "Fui na 25 de março e comprei tudo que você pode imaginar de quinquilharia. Aí, quando os pacientes vinham, fazia quase um editorial de moda com eles, até ficarem a vontade para a foto médica".

Kica percebeu que tudo mudou no seu trabalho, e os pacientes começaram a pedir books de moda. Vendo a demanda, ela começou a pesquisar e viu que a Europa está avançada na moda para deficientes. Após uma viagem para a Alemanha e muita pesuqisa e contatos, ela abriu, em 2007, a "agência de modelos para profissionais com alguma deficiência" que leva seu nome. Hoje ela trabalha com 80 modelos em quase todo o Brasil - menos no Acre e em Rondônia.

Em suas fotos, os aparelhos ortopédicos aparecem como acessórios. "Acho que agora as pessoas estão conseguindo enxergar que beleza e deficiência não são palavras opostas, mas ainda existe muito preconceito", diz ela. Até hoje, ela diz que a agência faz mais trabalhos para fora do Brasil.
Carolina Vieira, uma das modelos da agência de Kica (Foto: Kica de Castro/Divulgação)Carolina Vieira, uma das modelos da agência de Kica (Foto: Kica de Castro/Divulgação)

Para Priscila Menucci, modelo de 91 cm e a menor atriz brasileira reconhecida pelo Rank Brasil, trabalhar com moda foi uma mudança radical na vida. "Passei a cuidar mais do corpo, da pele e a fazer cursos como automaquiagem". E, ao ser questionada como se sente na passarela, ela é categórica: "com 1,90 m de altura, me sinto um mulherão!"

Confira a entrevista com Kica:
 
G1 - Como você teve essa ideia da agência?
Kica de Castro -
Na verdade foi uma coisa muito por acaso. Sou publicitária e estava meio estressada, isso no começo de 2000. Aí, resolvi largar tudo para fazer fotografia. Comecei com os eventos sociais e corporativos, mas a partir de 2002 recebi um convite para ser chefe do setor de fotografia de um centro de reabilitação. E lá o foco era a deficiência física. Fazia os prontuários médicos, artigos científicos. Era da forma mais fria possível. Era uma sala pequena, fundo branco, e as pessoas tinham que ficar de peças íntimas ou em alguns casos nuas. As fotos eram feitas nas quatro posições globais (frente, costas e laterais), acompanhada de uma plaquinha do lado com o número do prontuário. Não tinha nenhum paciente que olhasse para aquela situação e não perguntasse 'Estou sendo fichado, é foto para presídio?'. E eu não tinha experiência, não sabia lidar com aquilo.

Passados os 3 meses de experiência, não sabia se ia aguentar, as pessoas não se comunicavam comigo, algumas choravam quando iam tirar a roupa, era muito invasivo para a autoestima do paciente. Aí tive uma conversa com uma amiga do setor de psicologia que me disse: 'faça o seu trabalho da melhor forma possível e tente se aproximar das pessoas'.

Aí, no dia seguinte fui na Rua 25 de Março (via mais importante de comércio popular de São Paulo) e com R$ 120 fiz a festa. Comprei tudo o que você pode imaginar em quinquilharia, bugiganga, revistas masculinas e femininas de moda. Na segunda-feira cheguei ao trabalho e fui até barrada pelo segurança de tão grande que estava a minha sacola.

Quando os pacientes chegavam e eu pedia para eles tiarem a roupa, dizia que era uma foto para um editorial de moda e deixava tudo ali a disposição para eles se enfeitarem. As fotos mantinham o mesmo padrão científico, mas as pessoas tinham 5 minutos de contato com a vaidade delas. Então eles se maquiavam, se penteavem, se olhavam no espelho.
 
G1 - Eles ficavam mais a vontade?
Kica -
Ficavam. Eles passavam pela situação de estar nu, mas não tinha mais aquele comentário de 'estou sendo fichado'. [...] E eles iam me contando a história delas, muitos tinham o sonho de serem modelos e eu incentivava eles a correr atrás do sonho. Para a minha surpresa eles começaram a me pedir books particulares. Como trabalhava na instituição e o espaço era mais acessível, eu só cobrava o preço de custo. Quando eles viam a foto revelada, eles diziam 'nossa, mas essa sou eu sem maquiagem, sem photoshop?'. Com essa produção, com essa luz, as pessoas ficavam motivadas. Elas foram atrás das agências e pra minha surpresa, todas as respostas eram negativas.
As meninas começaram a voltar com a mesma baixa autoestima. Eu dizia: 'isso não pode acontecer!' E elas me falavam que a única pessoa que acredita no potencial elas era eu. Aí, em 2005, comecei a fazer uma pesquisa que me levou para Europa.

Cleonice Terra, modelo da agência de Kica com paralisia cerebral (Foto: Kica de Castro/Divulgação) 
Cleonice Terra, modelo da agência de Kica com
paralisia cerebral (Foto: Kica de Castro/Divulgação)
 
G1 - Eles têm iniciativas assim?
Kica -
Têm. Na Alemanha tem o concurso 'a mais bela cadeirante'. Na França e na Inglaterra tem um reality show só para pessoas com deficiência, que é mais inclusivo. Na Alemanha, há anúncios publicitários para venda de aparelhos ortopédicos, diferente daqui, que é só um catálogo de cores.
Algumas poucas ações eram vistas aqui, mas nada na passarela, voltado pra fotografia. Era sempre essa coisa de recepção de eventos, coisas pequenas.

G1 - E aí você teve a ideia de trazer para o Brasil?
Kica -
É. Mas tive que começar lá fora, para poder ser reconhecida aqui dentro. Tive contato com a agência na Alemanha justamente para fazer valer, colocar isso na cabeça do povo. Lá fiz pesquisa e o contato se mantém até hoje.
Em 2007, atribuí as atividades que já tinha como fotógrafa, aproveitei meu CNPJ justamente para poder colocar como Agência de Modelos para Profissionais com Alguma Deficiência.

G1 - E como foram esses anos, de 2007 pra cá?
Kica -
Costumo avaliar a partir de 2010. Os 3 primeiros anos foram de implantação do conceito. Ninguém sabia disso, ninguém acreditava no potencial, então exploramos bem esse lado. A partir de 2010, alguns resultados já foram surgindo nas passarelas, em editoriais de moda.

G1 - Vocês fazem trabalhos fora do Brasil também?
Kica -
Bastante.

G1 - Mais do que aqui?
Kica -
Sim. Principalmente as amputadas. É a visão brasileira. O brasileiro tem essa coisa de que para ser modelo tem que ser Gisele Bündchen, tem que ter 1,80 m, magra, olho verde e loira de preferência.
Priscilla Menucci, modelo de 91 cm (Foto: Giovana Sanchez/G1) 
Priscila Menucci, modelo de 91cm (Foto: Giovana
Sanchez/G1)

 As modelos plus size hoje são uma releitura do Renascimento. Pessoas com deficiência não tiveram nenhuma referência na história da humanidade. Então você imagina, desde a década de 1960 querer implantar pessoas com deficiência no mercado da moda e você ser praticamente a única a falar do assunto o tempo todo... É complicado mudar a visão. As pessoas colocam as pessoas com deficiência na passarela, mas não na mesma proporção que as modelos contratadas. Coloca-se uma para ficar bem na foto.

Na agência temos 80 profissionais, mas as oportunidades ainda são poucas.

G1 - Como é feita a seleção?
Kica -
O processo seletivo é feito como um processo convencional. Porque estamos falando de inclusão de mercado de trabalho, de um mecado totalmente ditador. Ou seja, ou você entra na regra do que já existe ou não dá para trabalhar com moda. O processo é feito da mesma maneira de uma modelo convencional, a pessoa passa testes, entevistas, tem que ter curso profissionalizante. É uma exigência básica da agência. A pessoa tem que estar preparada para enfrentar o mercado de trabalho.
Se você não estiver preparado para o mercado de trabalho, aqui não tem espaço para o assistencialismo. Aqui obrigo todo mundo a ter uma primeira profissão, justamente para poder manter a segunda profissão, que é ser modelo, porque infelizmente ainda são poucas as modelos que vivem de modelagem. É o que falo para as meninas: estudar e ter uma profissão que mantenha tudo.

G1 - A sua agência se mantém só com as fotos de moda? Você abandonou a fotografia de eventos que fazia?
Kica -
Continuo. O mercado está abrindo as portas, mas ainda não está totalmente aberto. Muito pelo contrário. As pessoas estão começando a ver nosso trabalho, dão algumas oportunidades, mas ainda são poucas e precisamos correr muito.
[...] As pessoas estão vendo a inclusão na área de beleza e sensualidade de forma diferente, estão conseguindo enxergar que se pode ser profissional, que beleza e deficiência não são palavras opostas.

G1 - Vocês enfeitam os aparelhos de alguma forma?
Kica -
Aqui os aparelhos ortopédicos são considerados assessórios de moda. Uma cadeira de rodas é como uma bolsa, uma prótese é que nem um cinto, uma muleta é como um brinco, e assim por diante. [...] Os próprios fabrincates estão investindo nisso. As cadeiras têm ficado mais leve, com um design melhor, o que ajuda a compor o look nas fotos. A pessoa olha e diz: 'nossa que modelo bonita. E é deficiente'. Antigamente era o contrário: 'olha uma deficiente... e até que é bonitinha'.