domingo, 30 de setembro de 2012

Literatura erótica feminina

Reportagem e indicação do megasucesso em Marie Claire:  http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/1,,EMI311473-17737,00.html

"Cinquenta Tons de Cinza": fenômeno editorial, a trilogia erótica, primeira obra escrita pela mãe de família inglesa E. L. James, é sucesso mundial

Por Ana Carolina Ralston e Letícia González. Fotos: Times Newspapers Ltd; Sÿlve Sundsbÿ/Art Commerce
Sÿlve Sundsbÿ/Art+Commerce
Fenômeno editorial, a trilogia erótica Cinquenta Tons de Cinza, primeira obra escrita pela mãe de família inglesa E. L. James, vendeu dez milhões de cópias desde seu lançamento, em março. O primeiro livro chega em agosto ao Brasil e trata da relação sadomasoquista entre uma jovem universitária e um bilionário de 30 anos. Lá fora, a publicação gerou desconforto entre feministas, aumentou a venda de produtos em sex shops, foi banida de bibliotecas em três estados americanos e alimentou grupos de discussão entre mulheres casadas que não têm medo de apimentar sua relação.

No último dia 23 de abril, Erika Leonard, ou E. L. James, uma mãe de família inglesa de 48 anos, ganhou o que costuma ser reservado a chefes de estado ou nomes da nova economia como Barack Obama e Mark­ Zuckerberg: a manchete da revista semanal americana Newsweek. O feito dela? Ter escrito a trilogia Cinquenta Tons de Cinza (Fifty Shades of Grey, no original), que narra o romance sadomasoquista entre a jovem universitária Anastasia Steele e o bilionário Christian Grey, responsável pela iniciação sexual da garota.
As passagens do sexo sadomasô temperadas com a paixão que surge entre os dois logo no primeiro encontro conquistaram o público feminino. O livro provocou uma corrida editorial em 37 países — aqui no Brasil, a Intrínseca pagou caro pela exclusividade e vai colocar o primeiro volume nas prateleiras em 1º de agosto. O sucesso repentino surpreendeu a própria autora. “Nem nos meus sonhos mais utópicos imaginei estar entre os mais vendidos do The New York Times”, disse ela. A obra começou de maneira despretensiosa, a partir de um hobby. Há pouco mais de dois anos, Erika, então gerente de produção de uma TV londrina, mãe de dois filhos, passava as tardes em frente ao computador escrevendo histórias apimentadas inspiradas nas aventuras do vampiro Edward e da amada Bella, personagens da saga Crepúsculo. Os contos faziam parte da sua página em um site de fan fiction, modalidade literária na qual fãs postam histórias criadas a partir de livros, filmes e séries de TV. 

De olho na audiência crescente do conteúdo online da escritora­, uma pequena editora australiana propôs a Erika que cobrasse pelo download da história­ e também fizesse cópias impressas. A autora resolveu, então, mudar os personagens, o início da história, sua assinatura (para E. L. James) e manter as cenas mais picantes. O enredo foi vendido para a editora americana Vintage Books, selo da gigante Random House, e colocou E. L. James na lista das cem pessoas mais influentes da revista Time. A publicação também será adaptada para o cinema e deve ter Kristen Stewart como protagonista. 

Sucesso e polêmica
Tamanho sucesso poderia ser justificado por ser outro fenômeno nascido na internet. Mas, segundo especialistas, é mais do que isso. As passagens do livro em que o clima vai esquentando aos poucos (algumas transas chegam a se estender por mais de dez páginas), com os movimentos de Grey desenhados sob medida para o prazer feminino, funcionam para as mulheres. “O mérito desse material é excitar”, diz o psiquiatra Luiz Sperry Cezar, de São Paulo. “A pornografia em si é popular. Mas a maioria dos conteúdos é voltada para homens. A autora construiu um canal para falar diretamente com as leitoras”, afirma ele. Alguns críticos dizem, ainda, que a linguagem fácil e o sadomasô light­ do enredo o tornam ainda mais palatável. Tanto que, nos Estados Unidos, o livro foi chamado de “pornô para mamães”.
Ao mesmo tempo em que faz sucesso, a trilogia também levanta polêmica. Algumas rodas de debate da TV americana cogitaram que o fenômeno coloca em xeque as lutas feministas por igualdade, já que a protagonista Ana é totalmente submissa ao amante. Sperry Cezar acredita, entretanto, que essa ideia é machista e equivocada. “É o contrário. É por causa das décadas de feminismo que a mulher do século 21 pode fazer o que quiser, inclusive fantasiar com a submissão”, diz. “Os papéis sexuais e sociais não têm de ser necessariamente os mesmos.”

A psicanalista e escritora carioca Regina Navarro Lins, conhecida pelas posturas feministas, afirma que ainda há muita confusão e preconceito sobre o sadomasoquismo. “Tenho um paciente­ que parou de sair com a namorada porque ela pediu uns tapas. Achou aquilo um absurdo.” O que muitas pessoas ainda não entendem, diz Regina, é que o sadomasoquismo de consenso, como o retratado em Cinquenta Tons, tem como proposta ser bom para ambas as partes, dominante e dominado. “O problema das fantasias sexuais é que as pessoas têm vergonha delas, acham que são as únicas a tê-las”, diz Regina. “Aí vem um livro em que isso é descrito em detalhes e vira um sucesso. Há uma identificação.”

Prazer masculino
A prova de que a submissão não é uma condição intrínseca da mulher é que os homens também sentem prazer com ela. Tanto que, já em 1994, Marie Claire mergulhou no universo S&M de São Paulo e Rio de Janeiro com a matéria “Nos Domínios da Rainha Sádica”, em que contávamos a rotina de Sarah Domina, “dona” de 200 escravos que pagavam para sofrer nas mãos dela. Muitos deles, empresários e executivos. “Numa sociedade patriarcal como a nossa, as mulheres aprendem a reprimir o desejo de transar na primeira noite e os homens a reter fantasias de submissão”, diz Regina. “Mas estudos mostram que os dois têm prazer nisso. É um jogo, excita.” Leia em primeira mão trechos do livro. 

TRECHOS DO LIVRO...

— Eu sabia que você era inexperiente, mas virgem? (...) Vamos resolver esse problema agora mesmo. (...) Você é uma garota corajosa. Estou impressionado.
As palavras parecem um dispositivo incendiário. Meu sangue arde. Ele se abaixa e beija minha boca delicadamente, depois chupa meu lábio inferior.
— Quero morder esse lábio. — murmura junto da minha boca, e a puxa cuidadosamente com os dentes. Dou um gemido e ele sorri (...).
— Fique quieta — murmura ele, e aí se abaixa e vai me beijando, subindo pela parte interna da coxa, continuando por sobre o fino tecido rendado da calcinha. Ah, não consigo ficar parada. Como posso não me mexer? Contorço-me embaixo dele (...). Ele vai beijando a minha barriga, e enfia a língua em meu umbigo. Continua subindo, beijando meu torso. Minha pele arde. Estou afogueada, com muito calor, muito frio, agarrada ao lençol embaixo de mim. Ele se deita a meu lado, e sua mão vai passeando pelo meu quadril, pela cintura e subindo até meu peito (...).
— Muito bom — sussurra ele em tom de aprovação, e meus mamilos ficam mais duros ainda. Ele chupa delicadamente um enquanto sua mão vai para o outro seio e, com o polegar, rodeia a ponta do mamilo. Gemo, uma sensação doce dentro de mim. Estou muito molhada. Ah, por favor. Imploro silenciosamente, agarrando-me com mais força ao lençol. Seus lábios se fecham em volta do meu outro mamilo, e, quando ele puxa, quase tenho espasmos.
— Vamos ver se podemos fazer você gozar assim — diz ele, continuando o ataque lento e sensual. Meus mamilos suportam o delicioso impacto de seus dedos e seus lábios hábeis, que acendem cada uma de minhas terminações nervosas e fazem meu corpo inteiro cantar com uma doce agonia. Ele simplesmente não para.
— Oh... por favor — imploro, e inclino a cabeça para trás, a boca aberta enquanto gemo, esticando as pernas. Minha nossa, o que está acontecendo comigo? (...).
Seus dentes se cerram em volta do meu mamilo, e ele puxa com força com o polegar e o indicador, e eu desmonto na mão dele, o corpo estremecendo em espasmos e explodindo em mil pedaços. Ele me beija, a língua enfiada na minha boca, absorvendo meus gritos.
Nossa. Foi extraordinário. Agora sei porque o alvoroço todo em torno desse assunto. Ele me olha, um sorriso satisfeito nos lábios (...).
— Você é muito sensível. — suspira ele. — Vai ter que aprender a controlar isso, e agora vai ser muito mais divertido ensinar (...).
— Você está deliciosamente molhada. Eu quero você.
Ele enfia o dedo dentro de mim, e dou um grito quando ele enfia de novo e de novo. Ele manipula meu clitóris, e dou outro grito. Ele mexe o dedo dentro de mim com mais força ainda. Gemo.
De repente, ele se senta na cama, arranca a minha calcinha e a joga no chão. Tira a cueca, e a ereção se revela, livre. Puta merda (...).
Debruça-se, apoiando as mãos de ambos os lados da minha cabeça, de modo que paira sobre mim, olhando-me nos olhos, a mandíbula cerrada, os olhos ardentes. Só agora vejo que ele ainda está de camisa.
— Quer mesmo fazer isso? — pergunta suavemente.
— Por favor. — imploro.
— Levante as pernas. — ordena com delicadeza, e obedeço de imediato. — Agora vou começar a foder você, Srta. Steele. — murmura ele, ao posicionar a cabeça de seu pau na entrada do meu sexo. — Com força. — murmura, e me penetra.
— Aai! — grito ao sentir um estranho beliscão lá dentro de mim enquanto ele tira a minha virgindade. Ele fica imóvel, me encarando, os olhos brilhando em êxtase com a vitória. Sua boca está entreaberta, e sua respiração é pesada. Ele geme.
— Você é muito apertada. Está tudo bem?
Faço que sim, olhos arregalados, segurando os antebraços dele. Sinto-me muito plena. Ele continua parado, deixando que eu me acostume à sensação avassaladora e intrusiva de tê-lo dentro de mim (...).
Ele recua extremamente devagar. E fecha os olhos e geme, e torna a me penetrar. Grito de novo, e ele para.
— Mais? — murmura, a voz rouca.
— Sim. — suspiro.
Ele faz de novo, e torna a parar. Gemo, o corpo aceitando-o... Ah, eu quero isso.
— De novo? — sussurra ele.
— Sim. — É uma súplica.

* * *
“Há uma grande estrutura de madeira em X
presa à parede em
frente à porta”
A primeira coisa que noto é o cheiro: couro, madeira, cera com uma leve essência cítrica. É muito agradável, e a iluminação é suave, sutil. Na verdade, não consigo ver de onde vem, mas está em toda a volta da cornija do teto, e emite uma luz acolhedora (...). Há uma grande estrutura de madeira em forma de X presa à parede em frente à porta. É feita de mogno polido, e tem algemas pendendo das quatro pontas (...).
— Diga alguma coisa. — ordena Christian, a voz enganosamente macia.
— Você faz isso com as pessoas ou elas fazem isso com você?
Ele dá um sorriso torto, ou achando graça ou aliviado.
— As pessoas? — Ele pisca duas vezes enquanto pensa na resposta. — Faço isso com mulheres que querem que eu faça.
Não entendo.
— Se você tem voluntárias dispostas, por que estou aqui?
— Porque eu quero muito, muito fazer isso com você (...).
O que ele está fazendo agora? Ajeitando-se, ele fica entre as minhas pernas, colado nas minhas costas, e sua mão some pela minha coxa na direção da minha bunda. Ele afaga devagarinho o meu rosto, e desce com os dedos até entre as minhas pernas.
— Vou comer você por trás, Anastasia. — murmura ele, e, com a outra mão, segura meu cabelo na altura da nuca e puxa de leve, me prendendo. Não consigo mexer a cabeça. Estou imobilizada embaixo dele, sem poder fazer nada.
— Você é minha. — sussurra ele. — Só minha. Não se esqueça disso. — Sua voz é embriagadora, suas palavras, excitantes e sedutoras. Sinto sua ereção crescente na minha coxa. Seus dedos massageiam delicadamente meu clitóris, em lentos movimentos circulares. Sua respiração é suave em meu rosto enquanto ele vai mordiscando devagarinho a minha mandíbula.
— Você tem um cheiro divino. — Ele esfrega o nariz atrás da minha orelha (...).
Num reflexo, meus quadris começam a se mexer, (...), enquanto uma onda lancinante de prazer corre no meu sangue como adrenalina.
— Fique quieta. — ordena ele, a voz meiga mas imperiosa, e enfia o polegar devagarinho dentro de mim, girando e girando, roçando a parede da minha vagina.
O efeito é enlouquecedor — toda a minha energia concentrada naquele pontinho dentro do meu corpo. Gemo.

* * * 

“Meus mamilos suportam bem o impacto de seus dedos e seus
lábios hábeis”
(...) — Ah, Anastasia Steele, será que você acabou de revirar os olhos para mim?
Merda.
— Não. — guincho.
— Pensei que tivesse revirado. O que eu disse que faria com você se tornasse a revirar os olhos para mim?
Merda. Ele se senta na beira da cama.
(...) — Eu disse o que faria. Sou um homem de palavra. Vou lhe dar uma surra, e, então, vou foder com você bem depressa e com bastante força. Parece que vamos precisar daquela camisinha, afinal.
(...) De repente, ele me agarra, me fazendo cair por cima dele. Com um único movimento suave, ele se posiciona de tal maneira que fico com o torso deitado na cama ao seu lado. Ele joga a perna direita por cima das minhas e me prende com o braço, me imobilizando. Ai, porra.
— Coloque as mãos na cabeça. — ordena.
Obedeço na mesma hora.
— Por que estou fazendo isso, Anastasia? — pergunta.
— Porque revirei os olhos para você. — Mal consigo falar.
— Acha que essa é uma atitude educada?
— Não.
— Vai fazer de novo?
— Não.
— Vou lhe dar uma surra toda vez que fizer isso, entendeu?
Muito lentamente, ele abaixa as minhas calças. (...) Merda, será que vai doer?
Ele põe a mão na minha bunda nua, acariciando-me delicadamente, fazendo movimentos circulares com a palma da mão. De repente, retira a mão... e me bate — com força. Ai! Arregalo os olhos reagindo à dor, e tento me levantar, mas ele põe a mão entre as minhas escápulas me forçando para baixo. Torna a acariciar o local onde me bateu, e sua respiração muda — está mais ruidosa, mais forte. Ele me bate de novo e de novo, depressa e sem interrupção. (...) Surge um padrão rítmico: carinho, afago, palmada. Tenho que me concentrar para enfrentar essa dor. Minha cabeça se esvazia enquanto me esforço para absorver aquela agonia. Ele não me bate duas vezes no mesmo lugar — está espalhando a dor.
— Aaai! — grito na décima palmada, e, então, percebo que andei contando mentalmente os golpes.
(...) — Ninguém vai ouvir você, querida, só eu.
(...) Ele continua naquele ritmo implacável. Grito mais seis vezes. Dezoito tapas ao todo. Meu corpo está urrando, urrando por causa desse ataque impiedoso.
— Chega. — sussurra ele asperamente. — Muito bem, Anastasia. Agora vou foder com você.
— Está sentindo? Está vendo quanto o seu corpo gosta disso, Anastasia? Você está toda molhada, só para mim. 





 

sábado, 22 de setembro de 2012

Gel glow-in-the-dark


Gel excitante fluorescente



Gel excitante fluorescente
Gel fluorescente Foto/Reprodução Site Desejos e Prazeres
Em nossas deliciosas pesquisas por produtos legais e brincadeiras achamos mais um complemento legal para testar com o seu querido, um gel excitante fluorescente.
O gel Despertar da Aurora age como um poderoso excitante local e exposto à luz negra apresenta cor laranja.
Por Giseli Miliozi
Diversão garantida com muito prazer. Ele é totalmente atóxico. O gel ainda possui um vaso dilatador que descontrai os músculos vaginais. Experimente e conte para a gente se gostou da sugestão.








terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dia do amante em 4 dias...

Decoração para o dia do amante:

Espelho adesivo em "formato... DIAMANTE"!

(disponível em prostick.com.br )




sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Comida sensual


Comida sensual, comida sexy, comida erótica, comida afrodisíaca... Às vezes o detalhe é só a louça!

Para as mulheres:

Escolha uma personagem: Eva, do paraíso, ou sereia.

Consiga um prato (pestiqueira) grande em formato de folha (para Eva) ou de concha (para a sereia).

Decore o ambiente, prepare uma comida simples e uma bebida e coloque uma música adequada.

Quando se encontrarem peça que ele só entre para o local do jantar quando você tocar a primeira música.

Deixe-o esperando enquanto você se organiza.

Se forem comer na cama, espalhe os pratos de comida sobre a cama.

Quando estiver vestida da personagem e com os drinks por perto, posicione-se no meio dos outros pratos e, por último, ponha sobre si o prato de folha ou de concha (com o prato principal dentro, claro).

O figurino sugerido é: tapa-seios mais o prato ao invés da calcinha.

Veja esse tapa-seios em formato de maçã (para a Eva)

Veja esse, para a sereia:

Só quando estiver tudo pronto, dê o sinal combinado para que ele entre.

Se quiser deixar ainda mais inesquecível, escolha antecipadamente uma música que o faça se lembrar dessa noite. Há várias. Fica ao gosto do casal.

Sugestões: Eva (Minha pequena Eva); Lenda das sereias; Quero-te sereia...

Então, chame-o para entrar.

E espere-o assim (sem talher na mão):
(imagem retirada de: http://www.examiner.com/ )




segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Calcinha "Michel Teló"

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Feliz dia do sexo!

Agora querem criar dia de tudo...

E setembro parece ser o mês da sensualidade (pois o dia dos amantes também é nesse mês)!

Seis de setembro? Dia do sexo. Curiosamente... 69 (06/09)

Bom pros brasileiros, que têm feriado no dia seguinte!


domingo, 2 de setembro de 2012

Calcinhas com "ênfase" no bumbum

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