quarta-feira, 2 de maio de 2012

Encontre alguém

Conselho de amiga:
Às vezes acredito que quem realmente quer encontrar alguém, mais cedo ou mais tarde realmente encontra. Sei que hoje isso não é fácil. Mas, abrindo as portas e as janelas, as chances aumentam.
Claro que conhecer alguém pela internet requer medidas de segurança. E infelizmente os sites de encontros (segundo a reportagem abaixo) têm muito mais mulheres do que homens à procura de compromisso.
Mas vejam essa idéia do "speed-dating". Na pior das hipóteses, os participantes fazem amigos. E se a vida for generosa, quem sabe num tempo futuro se possa cantar "e a vida, tão generosa comigo, veio de amigo a amigo me apresentar a você" (Jorge Vercilo)
Para quem ainda está "à procura", é importante variar as rodinhas de amigos! A isso, alguns dirão: "não tenho tempo"! E eu digo que tempo é uma questão de paixão! Quem tem o coração imbuído de um "querer que QUER", abre espaço na agenda e vai seduzindo a vida até "dar de cara com o cara-metade" e seduzi-lo de uma vez por todas.
Agora, por último, minha dica é: cuidado com os preconceitos. Esteja de coração aberto. Do contrário, você pode perder chances valiosas.
Vejam aqueles que já descartam as pessoas que têm gosto musical diferente. Até que ponto isso será realmente importante? Ou mais: será que gostar de rock, samba, pagode, axé ou reggae define alguém como drogado, machista, burro, mulherengo ou maconheiro? Gostar de "rave" quer dizer ser usuário de "ecstasy"? Todo funkeiro é bandido e toda funkeira é vulgar? Quem gosta de sertanejo é ignorante? CLARO QUE NÃO!!! O ser humano é um universo de escolhas!
Admito que é bom gostar do mesmo tipo de música. A vida social, as festas, os shows, o Carnaval são, mesmo, "regados" a música. Mas antes é importante refletir se gostar de outro tipo de música entra na lista dos "defeitos" que você não tolera. Se entrar, tudo bem. Mas se ele gosta de música clássica e ela de rock, ele pode ouvir ópera no carro e ser feliz com ela num show de "heavy metal"!
Preocupe-se com o que realmente importa. Parece psicologia barata. Mas não basta saber que todos têm defeitos. É preciso assimilar que temos defeitos e abraçar os defeitos alheios. No fim das contas, será que você poderá contar com a lealdade daquela mulher linda, sorridente, gostosa... mas que traiu o marido para ficar com você? Será que vale a pena passar a lua-de-mel no melhor hotel de Paris e ter seu marido algemado na frente dos seus filhos?
Surpresas ruins acontecem, mas mandar cartas para o presídio procurando um romance não é a melhor forma de evitá-las...
Esteja disponível. Tenha olhos para enxergar um coração verdadeiro e seja cego para uma barba feia ou uma barriguinha. Tenha ouvidos para entender meias palavras, mas seja surdo se o outro roncar. Esteja disponível, mas atento aos sinais de como o seu pretendente se relaciona com o mundo, e não só com você.
CANDIDATOS TÊM QUATRO MINUTOS PARA PROVAR QUE SÃO BONS PARTIDOS EM ENCONTRO DE SOLTEIROScia Pereirá quem dig mescom a ajuda tecnológica das redes sociais, nunca foi tão difícil conseguir um amor. Aliás, o ritmo de vida que chegou junto com a tecnologia, a facilidade do contato à distância e a priorização das relações de trabalho, em detrimento das sociais, afastam ainda mais as pessoas. Talvez, por essas razões uma modalidade de paquera tem conquistado a preferência de homens e mulheres: os encontros promovidos para solteiros (ou "speed datings").
                                                          
Evento Speed Dating na Vila Madalena

Esse tipo de evento reúne solteiros, em bares ou restaurantes. Sentados em mesas para dois, eles têm exatos quatro minutos para mostrar que são bonpartidosm alguns encontros o tempo se estende para sete minutos). "Parece pouco, mas conheço várias pessoas que começaram a namorar assim", diz Felipe Psócio da empresa Speed Dating Brasil, de São Paulo, que conheceu a modalidade de encontro em Nova York. "Um casal que se conheceu na reunião que promovo se casará no fim do ano e me convidaram para a festa", conta Carlos Vycente, do Partner Clube, de Porto Alegre, que há dois anos organiza esses eventos.

Elaborado para facilitar a formação de casais entre membros da colônia judaica do oeste americano, no fim da década de 90, o "speed dating" foi descoberto por outras culturas e se espalhou pelo mundo. “Nos Estados Unidos, há encontros destinados a asiáticos, negros, atletas, pessoas que têm interesses em um determinado tipo de literatura, gays, entre outros", conta Padilha, que já reuniu mais de 1.500 pessoas, dos mais variados tipos, nos encontros que organizou em dois anos.  Segundo ele, depois do filme Hitch – Conselheiro Amoroso (2005), estrelado por Will Smith, o Brasil também passou a se interessar pela modalidade de paquera. No longa, a personagem da atriz Eva Mendes acompanha uma amiga a um desses encontros.

"Há empresas realizando 'speed datings' no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Brasília, Goiânia e Foz do Iguaçu”, afirma Márcio Figueiredo, sócio de Padilha. Ele próprio arrumou sua última namorada em um dos encontros que organiza.
 Para Vycente, os encontros ajudam a criar laços.  “Na noite, as coisas são muito fugazes. Você dança com uma pessoa horas e, ao se despedir, nem sabe o nome dela", diz ele, que criou o Partner Clube com mais três amigos descasados. Ele indica o serviço para quem procura algo sério. "Se quiser uma relação mais consistente, o 'speed dating' é uma boa opção", diz o empresário de 54 anos.

Participantes se conhecem durante evento de Speed Dating

Perfil do candidato as mulheres serem as que mais procuram esse tipo de programa —segundo Ivan Viveiros, coordenador dos eventos do Speed Dating Brasil, elas representam cerca de 70% das inscrições—, na hora de falar sobre o assunto ainda são reticentes. Elas têm medo de passar uma imagem de incompetência amorosa. "Não quero que achem que eu sou uma encalhada por vir aqui", disse, sem se identificar, uma participante de São Paulo. "Os homens se aventuram e se soltam mais", conta Viveiros.
Tanto elas ficam mais envergonhadas que, nessa reportagem, não há fotos posadas de mulheres. Muitas concordaram em dar seu depoimento, mas não querem ter seus rostos revelados. Já os homens, mesmo os tímidos, enfrentam com mais facilidade a situação. Expõem suas preferências, anseios e receios, sem pudor de não agradar as candidatas.

"A objetividade é essencial", ensina Medeiros, que está solteiro e cogita participar de um dos eventos que organiza para, quem sabe, arrumar uma namorada. “É importante dizer que o 'speed dating' não é exclusivamente para se conhecer uma mulher ou um homem para a vida toda. Primeiramente, ele ajuda na ampliação dos contatos", diz ele. "Por tabela, no meio desses novos amigos e amigas pode estar a sua cara metade."
Não existe uma profissão mais frequente entre os candidatos. Há de bancário a neurolinguista. Os profissionais liberais também são assíduos, como médicos, economistas, engenheiros, publicitários, entre outros. E os participantes têm entre 18 e 50 anos. Mas os encontros não misturam faixas etárias muito distintas (há encontros que reúnem mulheres entre 25 e 30 anos e homens entre 30 e 35 anos, por exemplo).

Cupido toca o sino após 4 minutos de conversa

Como funciona um "speed dating"
Geralmente, os encontros reúnem 15 homens e 15 mulheres. “Como costumamos receber mais inscrições de mulheres, procuramos equilibrar”, afirma Medeiros. "O ideal é ter o mesmo número de homens e mulheres. Quando não conseguimos isso, preferimos ter mais homens". Basicamente, porque são as mulheres que ficam sentadas nas mesas e os homens que fazem o rodízio, quando toca o sino, anunciando que os quatro minutos expiraram e é hora de conhecer o próximo candidato.

Todo mundo fala com todo mundo. Durante as conversas, os participantes costumam anotar características importantes de cada um, em uma ficha cedida pela organização. Nesse mesmo papel, a pessoa indica se o candidato com quem acabou de conversar lhe interessou, talvez tenha lhe interessado ou não interessou. No dia seguinte, a empresa cruza os dados das fichas e, se algum par em potencial for detectado, os dois receberão o e-mail um do outro para que comecem a se comunicar. As datas das reuniões são divulgadas nos sites das empresas e é cobrada uma taxa de inscrição por evento.

Depoimentos de candidatos


Daniel Alvim
"Já vim a três encontros e gosto bastante. É como um programa com amigos. Conheci pessoas interessantes e costumo sair com elas. Mas ainda não pintou uma namorada. Procuro deixar a mulher à vontade. Brinco, se percebo que ela está tensa", Daniel Alvim, fisioterapeuta, 33


Milton da Silva
“Acho uma alternativa muito boa às redes sociais. E em uma hora conhecemos 15 pessoas. Ficamos cara a cara e é mais difícil mentir. Apesar da descontração, o assunto é sério. Não é como na balada, que tudo pode ser camuflado. Atualmente, as pessoas têm mais dificuldade de relacionamento, pois não têm tempo. Elas têm se dedicado mais ao trabalho e a ganhar dinheiro", Milton da Silva, neurolinguista, 37
"Sou tímido e esse tipo de encontro é melhor para abordar uma mulher. Sinto que estamos no mesmo barco e não fico constrangido de perguntar nada. Depois de um 'speed dating' já saí com garotas. Na balada nunca consegui", Mauro*, funcionário público, 38

"O tempo é mais do que suficiente para saber se rolou química ou não. E sempre procurei fazer a minha pergunta eliminatória, para me ajudar a julgar o candidato: ‘Qual a sua música preferida?’. Se o cara respondia axé, pagode ou sertanejo, já colocava ‘não’ na ficha", Juliana*, engenheira, 27


"O tempo é curto, quando se engata um papo legal, e longo, se a pessoa é desinteressante. Preciso aprender a administrar melhor isso, para não parecer que estou entediada. Achei isso meio constrangedor, quando tinha que enrolar o candidato até dar os 4 minutos", Patrícia, gerente de marketing, 34


 Acesse o site veja todas as fotos e demais detalhes do evento!!

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